Á Procura de Audrey - Sophie Kinsella

Sinopse:Audrey é uma adolescente comum, igualzinha a tantas. Com 14 anos, estuda, se apaixona, entra em conflito com os pais, sonha, confia nas amigas. Até que começa a ser vítima de bullying. No início, parecia apenas uma pequena implicância, mas a provocação vai aumentando. Logo, a menina não consegue mais frequentar o colégio, nem ao menos sair de casa. O diagnóstico? Transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e episódios depressivos. Com a ajuda da Dra. Sarah, Audrey começa um lento, mas decisivo, caminho rumo à recuperação. E quando conhece Linus, parceiro de games do irmão, ela sente uma ligação. Seu sorriso de gominho de laranja é encorajador, e eles podem conversar sobre tudo: ansiedades, sonhos, medos. Ainda que de forma não muito convencional no início. Mesmo com as ressalvas da médica, a amizade se aprofunda — em meio a visitas ao Starbucks e pequenos desafios. Em pouco tempo, evolui para um romance que vai afetar toda a família. Por fim a normalidade parece apenas a um passo de distância. À procura de Audrey é um romance inspirador sobre família, primeiro amor e depressão.

Título: À Procura de Audrey
Autor(a): Sophie Kinsella
Tradutor(a): Glenda d'Oliveira
Editora: Galera Record
Ano: 2015
Páginas: 366


 À procura de Audrey é a estreia da autora Sophie Kinsella na literatura jovem adulta, Sophie sempre fazendo seus livros com um grande ar de humor, não poderia deixar à desejar nesta estreia.

 Narrado na primeira pessoa por Audrey que tem 14 anos. O livro fala sobre bullying. Ela é diagnosticada com transtorno de ansiedade social e episódios depressivos, passando a ficar em sua casa sem contato com o mundo. Um hábito de Audrey é usar sempre óculos escuros, não importa o tempo ou se ela está em ambientes fechados. Isso porque ela não consegue manter contato visual nem com sua família que, aliás, a história é bem ligada na família de Audrey. Achei incrível o fato desse livro tratar do comportamento familiar diante desse problema de Audrey.

"Eu acho que o que eu percebi é o seguinte, a vida é feita de subidas, e então você escorrega, e levanta de novo. E não importa se você escorrega. Contanto que você esteja indo mais ou menos pra cima. Isso é tudo o que você pode querer. Mais ou menos pra cima."


 O assunto não fica nesse bullying e ainda deixa essa história um pouco aberta, o que acabou me deixando na dúvida se eu iria gostar ou não desse livro, porém, fica bem claro o que aconteceu, só faltou um pouco mais detalhe sobre isso, o que não me incomodou.

“- Olhe, é a celebridade! – ironiza o pai de Ollie, Rob, que vem me chamando de ‘a celebridade’ pelas últimas quatro semanas, embora tanto mamãe quanto papai, em ocasiões diferentes, tenham lhe pedido para parar. Ele acha que é engraçado e que meus pais não têm senso de humor (noto, com frequência, que as pessoas equiparam ‘ter senso de humor’ a ‘ser um idiota insensível’).pág.10


 O livro também aborda outro assunto que é sobre o vício da tecnologia. Como é uma discussão de família, se torna bem engraçado a forma que Sophie escreve a história.

Sophie Kinsella, aborda questões bem sérias de uma maneira bem descontraída, neste caso os problemas familiares, a consequência da depressão foram passados para o leitor de uma forma humorada. O que na minha opinião não poderia ser diferente, levando em conta que é desta forma que Sophie escreve a maioria dos seus livros.

"Episódios. Como se a depressão fosse um seriado de comédia, sempre com uma tirada hilária. Ou uma série de TV cheia de suspense e finais abertos. O único suspense em minha vida é: "será que um dia vou conseguir me livrar dessa merda?!", e, pode acreditar fica bem monótono." pág.19

 Eu recomendo o livro, devido a história ser narrada de um jeito mais descontraído e muito bem elaborado. Sophie sempre acaba me surpreendendo na sua escrita não era de se esperar menos neste livro!

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